A chuva havia parado. As poucas pessoas que antes andavam pelas ruas já estavam em suas casas, exceto os frequentadores do bar.
[No bar local]
Muitas risadas, tilintares de copos, brincadeiras e conversas eram a principal fonte de som do local, com uma leve música tocando de fundo em uma rádio velha. No canto do bar, eram três homens, cada um com uma moeda na m?o. Um deles disse: "Cara, já é a quarta vez seguida que você ganhou. Você está trapaceando." O outro homem, com uma voz arrastada e segurando quatro moedas, respondeu: "Eu... Eu n?o t? hic... N?o t? roubando nada, n?o. S?o vocês que n?o hic... que n?o sabem perder." Ele estava muito bêbado, com os olhos semicerrados e o hálito com um cheiro forte de cacha?a. "Tá bom, ent?o vamos de novo, dessa vez valendo tudo."
Os três arremessaram suas moedas para cima, mas antes que o homem bêbado aparasse a moeda no pulso, foi abordado pelo outro que roubou a moeda dele no ar.
"Vamos ver qual é o seu truque." Ele olhou a moeda de frente e verso, e ambos estavam do lado cara. O homem jogou a moeda longa e simbólica, furiosa: "SEU LADR?O DE MERDA!" e deu um soco na cara do bêbado, que caiu da cadeira, dando um mortal para trás. Com o nariz sangrando, ele se manifestou e come?ou a correr para fora do bar. Ao passar pela porta, os outros dois correram atrás dele, gritando: "DEVOLVE MEU DINHEIRO" e "SE CORRER VAI SER PIOR." Correndo freneticamente, ele trope?ou e caiu no ch?o, chocando o rosto no ombro de uma linda mo?a de cabelo arrumado e cacheado de maneira t?o perfeita e organizada que parecia dar vida aos seus cachos a cada movimento. Ela o encarou com olhos penetrantes de cor esmeralda, que criavam um contraste eficaz com sua pele escura.
O rapaz ficou hipnotizado pela beleza dela por alguns segundos, mas logo voltou à realidade ao ouvir os gritos de seus perseguidores. "Desculpa, hic," ele solu?ou e voltou a correr. Os outros dois correram atrás dele, e os três sumiram de vista após dobrarem outra rua. A mo?a retornou os passos e continuou andando até o bar de onde aqueles caras haviam saído. Ela adentrou o local, mas as poucas pessoas que restavam nem notaram sua presen?a. Alguns já estavam bêbadas no ch?o, outros ainda enchiam a cara de cerveja e caminhavam para fora do bar cabisbaixas, enquanto outros estavam alegres na companhia de amigos. Mas uma pessoa em específico viu e notou sua presen?a, um homem sentado em um banco próximo ao balc?o do barman.
Ela se mudou e foi enviada em um banco próximo. "Boa noite", ela disse. O homem desconhecido olhou para ela com um olhar cansado que transparecia tristeza. Ele encheu um copinho com uma bebida próxima e o pegou, dizendo: "O que você quer comigo?" Ele deu um gole de uma vez só e desceu o copo de volta ao balc?o. A mo?a respondeu: "Eu só queria conversar com você, Sr. Morrison. Soube que está trabalhando em muitas pesquisas." O homem olhou para ela com um olhar curioso. "Como você sabe que estou trabalhando em uma pesquisa? Aquele idiota da torre do relógio te contornou, é? Eu sabia que ele n?o conseguiria fechar aquela boca." Ele bateu com o punho forte na mesa e perguntou: "Mas quem é você? Nunca vi você por aqui, ent?o suponho que n?o seja daqui." Ela juntou as m?os por cima do balc?o, entrela?ando os dedos. Um breve silêncio domina o local.
"Eu me chamo évora e quero pedir para você parar com sua pesquisa."
Morrison se surpreendeu com o pedido inesperado. "Como assim?"
évora: "Eu sei que essa pesquisa significa muito para você, mas por favor, pe?o que desista dela, para o seu bem."
Morrison cerrou os dentes, invejoso o pequeno copo de vidro com bastante for?a, e a encarou com um olhar furioso.
Morrison: "Quem diabos é você para me dizer o que tenho ou n?o que fazer com a minha pesquisa? O que você sabe sobre isso para ter essa ousadia?"
O balconista saiu dos fundos do bar com um chaveiro e conheceu a compreens?o de Morrison, sem entender muito bem o que estava acontecendo.
évora o encarou de volta, mas n?o com o mesmo olhar de ódio de Morrison, e sim com um olhar de compaix?o e pena. Ela removeu as m?os do balc?o e se pronunciou da cadeira. "Eu sei que você está tentando buscar uma cura para a doen?a que matou sua filha e também sei o qu?o sofrida tem sido a sua vida pela perda dela, mas lamento informar, senhor, isso vai lhe trazer muitas queixas que o senhor nem imagina. Ent?o, por favor, pare com a pesquisa enquanto ainda há tempo." Com essas palavras finais, évora caminhou para fora do bar. No entanto, Morrison n?o se contentou nem um pouco com as palavras dela e retrucou: "CALA ESSA MERDA DA SUA BOCA! Você n?o sabe nada do que eu tive que passar para fazer toda aquela pesquisa. Foram anos da minha vida tentando trazer minha filha de volta." O olhar dele ficou trêmulo e, antes de desaparecer de vista, ele disse: "Você n?o sabe o que eu estou sentindo! N?o sabe o tamanho do buraco que foi deixado no meu peito! Ent?o n?o seja mais uma dessas pessoas que me olham com pena e me tratam como louco! Eu sei o que estou fazendo e vou concluir essa maldita pesquisa e trazer minha filha de volta!" O copo que estava em sua m?o cortes em peda?os, cortando a palma da m?o dele e deixando pequenos cacos cravados nas aberturas dos cortes. Ele n?o conseguiu segurar as lágrimas e come?ou a chorar no bar, n?o por conta dos cortes, mas por algo ainda mais doloroso: as memórias felizes de sua filha ainda viva.
évora olhou para ele uma última vez, com o mesmo olhar de compreens?o e pena, e foi embora, deixando a barra para trás.
O balconista foi até o balc?o, estranhando a situa??o. Ele se mudou da mesa e disse: "Sr. Morrison, já estamos fechando." Pegou um pano limpo e estendido para ele. "Use isso para cobrir as feridas da sua m?o. Eu cuido da sujeira, n?o se preocupe. Apenas vá para casa." Morrison olhou para a porta com um olhar específico, enquanto lágrimas caíam de seus olhos, e correu para fora do bar, ignorando a ajuda do balconista, que comentou: "Cada dia a mente dele está pior que o anterior. Agora está até falando sozinho ."
Ele come?ou um andar em passos acelerados pela rua deserta. No topo do teto do bar de onde ele saiu, estava Payner, observando-o ir embora. Atrás dele, subindo no telhado, estava évora com um cranio de cabra nas m?os. Ela ficou ao lado de Payner, observando Morrison desaparecer atrás de uma das casas, e disse: "N?o funcionou. Ele está muito abatido pela morte da filha." Payner comentou a lua enquanto dizia: "é uma pena, ent?o." évora olhou para os cranios em suas m?os e, com uma voz serena e levemente triste, questionou: "Por que eles se sacrificam tanto por quem já partiu?" Um leve vento bateu contra eles, fazendo seus mantos esvoa?arem. “Os sentimentos humanos s?o algo muito complexos. N?o dá para entender perfeitamente”, afirmou Payner. Uma névoa negra surgiu ao redor dele, tomando forma. "Vamos apenas fazer o nosso trabalho." Um rifle de ca?a com uma textura espectral e densa foi criado nas m?os de Payner. évora comentou. "é, você tem raz?o." Ela colocou os cranios de cabra contra o rosto, cobrindo completamente sua identidade, e ambos foram envolvidos por uma névoa negra, desaparecendo junto com ela.
Morrison continuou andando pelas ruas até chegar à sua moradia. Ele pegou a chave e tentou encaixá-la na fechadura da porta, mas sua m?o tremia de ansiedade dificultava o processo. “Merda, eu tenho que fazer isso”, murmurou. Finalmente, consegui encaixar a chave e abrir a porta. Antes de entrar, deu uma olhada ao seu redor. Entrou na casa e foi direto para a sala onde fez suas pesquisas.
Vários frascos com líquidos estranhos, livros e equipamentos cirúrgicos foram dispersos pelo local. Alguns ratos e pássaros estavam presos em pequenas gaiolas. Ele pegou alguns frascos e misturou os líquidos, que vieram a cintilar em diversas cores: vermelho, depois azul, verde, roxo e, por fim, rosa. Morrison pegou uma seringa e a preencheu com a mistura. "Tem que dar certo. Fiz testes em animais, mas nunca em um organismo humano." A m?o machucada come?ou a tremer. Observando o sangue escorrendo pelos dedos, ele refletiu por alguns segundos: "Eu preciso fazer isso, n?o importa os riscos. Nunca vou avan?ar se ficar parado, sem fazer nada." Ele aplicou uma seringa no bra?o e injetou o líquido em suas veias.
Os músculos do bra?o ficam a se contorcer, como uma camara intensa que logo se apoia para o restante do corpo: peito, pernas, costas e até mesmo o cérebro. Morrison falou de dor: "AAAAAAHHHH!" A sensa??o era como se uma criatura viva estivesse tentando sair de dentro do seu corpo. Ele sentia que seus músculos e ossos iriam morrer e come?ariam a salivar bastante, incapazes de engolir a própria saliva enquanto gritava.
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Ele caiu no ch?o, e depois de alguns segundos, os músculos pararam de se mexer. No entanto, todas as veias do corpo estavam visíveis e roxas. Payner e évora observaram tudo ao lado dele. Payner apontou o rifle na dire??o do corpo caído, que logo recobrou a consciência e notou a presen?a dos dois rapidamente.
Morrison se assustou e logo se arrastou para trás, longe da ponta do rifle. "O que vocês est?o fazendo na minha casa?" ele questionou.
Payner: "Viemos terminar o que você come?ou."
Morrison sentiu sua m?o formigar e, ao olhar para ela, viu que os danos causados ??pelos cacos de vidro estavam cicatrizando rapidamente. Ele abriu um sorriso de alegria sincero, ignorando brevemente a amea?a à sua frente. "Eu consegui! Haha, consegui!" Ele se declarou, olhando para a m?o já curada, sem nenhum resquício de ferimento. Payner abaixou o rifle levemente, curioso, mas sem surpresa. Morrison voltou à realidade e olhou para os dois desconhecidos novamente.
Morrison: "O que vocês querem aqui? Vieram parar a minha pesquisa?"
Payner: "Você tem ideia do que fez?"
Morrison ficou confuso, sem entender onde ele queria chegar. "Eu finalmente encontrei a cura, a cura para todos os ferimentos e doen?as. Olha." Ele pegou um bisturi e fez um leve corte na palma da m?o, que rapidamente foi curado.
Morrison: (com a voz empolgada) "Viu? Deu certo!"
évora: "Isso é um desastre t?o grande, mas admiro você, Sr. Morrison."
Morrison: (confuso) "Como assim, desastre? Isso pode finalmente salvar minha filha e todas as outras pessoas que sofrem com doen?as incuráveis, como ela!"
Payner apontou o rifle para a cabe?a de Morrison e disparou, explodindo em peda?os. O corpo de Morrison caiu no ch?o, sem vida, mas em poucos segundos a cabe?a se reconstruiu, gerando músculos, veias, carne e sangue, e ele voltou à vida novamente.
Payner: "Viu? Você n?o encontrou apenas uma cura, mas também a imortalidade."
évora: "Isso pode ser um desastre completo para vocês, humanos."
Morrison se assustou com a sensa??o de ter tido uma vida familiar, mas logo foi lembrado e a magnitude do que havia feito. "Imortalidade", ele repetiu. Seu rosto deixou de expressar preocupa??o para uma express?o de êxtase e alegria completa. "Eu consegui algo como a imortalidade? Isso é incrível! Como vocês podem dizer que isso é ruim? Além de curar todas as doen?as e danos, eu posso ter minha filha de volta para sempre. Nem mesmo a morte pode nos separar agora." Ele foi até uma cortina atrás dele e a retirada, revelando uma cápsula grande com o corpo de uma crian?a dentro, completamente congelada.
“Finalmente, minha filha, seu pai conseguiu. Eu vou conseguir te trazer de volta”, prometeu Morrison, empolgado. Ele voltou a olhar para os dois desconhecidos que eram completamente sérios. Payner mantinha um olhar frio, enquanto os olhos verdes de évora eram apenas cobertos pelo breu dos olhos profundos do cranio de cabra. O cora??o de Morrison disparou, sentindo medo ao entender a situa??o.
évora caminhou até a cápsula e tocou no vidro refor?ado, que estava frio. Ela congratulou-se com a crian?a em posi??o fetal e deu um leve sorriso de alegria. "Ela é uma garota linda. Tenho certeza de que seria uma grande pessoa quando crescer." Morrison disse, confuso e com a voz recuada: "C-como assim? Eu posso trazê-la de volta agora, n?o posso? Ela pode voltar a viver, ent?o... por que est?o tentando me impedir?"
Uma come?ou a surgir ao redor de toda a sala e évora respondeu: "Seu desejo é muito admirável, mas n?o podemos deixar você quebrar o equilíbrio das coisas. Eu entendo que você queira muito ver sua filha de volta, mas pe?o que entenda, Sr. . Morrison: ela já está morta, e n?o tem como negar esse fato." Payner completou: "Negar que seres mortais um dia ir?o morrer é negar a realidade das coisas. E, a partir do momento em que você criou essa fórmula de imortalidade, você está quebrando a maneira como as coisas funcionam."
Morrison: "Mas qual é o problema disso? Eu inventei e tive todo o trabalho! N?o sacrifiquei ninguém e n?o fiz mal a nenhum ser humano em busca disso!"
évora se mudou da cápsula e voltou para o lado de Payner.
évora: "Me diga, Morrison, você já parou para pensar nas consequências de um ser humano ser imortal?"
Payner: "Vocês já causaram problemas suficientes apenas vivendo 80 ou 100 anos. Agora imagine se fossem imortais. Os problemas seriam enormes."
évora: "No entanto, o ponto em si n?o é esse. Sua espécie n?o foi feita para ser imortal, Sr. Morrison, assim como um tubar?o n?o foi feito para voar. Cada espécie contribui de sua própria maneira para todo o ecossistema deste mundo ."
Payner: "Sua espécie causou muitos problemas e continua causando quanto mais avan?aram em suas inven??es. Mas isso está na essência dos seres humanos, sempre buscando mais e mais, nunca se contentando com o que já têm."
évora: "Isso é algo que n?o se pode mudar, assim como você n?o pode fazer uma espécie que foi feita para ser mortal se tornar imortal, Sr. Morrison."
Morrison escutou tudo com aten??o e ficou surpreso com o detalhe que tudo parecia. Todo o esfor?o de oito anos foi em v?o? Todas as madrugadas acordadas, na esperan?a de conseguir algo, foram destruídas por meros desconhecidos?
N?O!
"Eu n?o vou deixar vocês acabarem com tudo que eu construí!" Ele levantou uma alavanca escondida atrás da cortina e uma passagem foi criada na parede, puxando a cápsula para dentro e o guardando. Morrison invejou até uma janela fechada e pulou para fora, quebrando a vidra?a no processo.
évora: "Eles sempre fogem no fim."
Payner: "Mas nunca escapa por muito tempo."
Morrison correu pelas ruas desesperado. Os danos causados ??pela queda foram curados, mas ele ainda se perguntava enquanto corria: "O que eles eram? Humanos?" Ele lembrava dos chifres de cervo que o homem alto possuía na cabe?a e da estranha arma que ele carregava. “N?o, n?o pode ser”, ele pensou. Dobrando uma esquina, corrida contínua. "Mas por que eles est?o fazendo isso? Qual é o objetivo deles? O que querem?" Uma sombra passou por cima dos tetos das casas, perseguindo-o, e quando fez outra curva em uma rua, se deparou com évora. "Como ela chegou aqui t?o rápido?" Enquanto se perdia em pensamentos por alguns segundos, um tiro atingiu seu peito, causando um grande buraco. Ele caiu no ch?o e cuspiu o sangue que se acumulou na boca.
Ele esperava que a cura fechasse o buraco, mas nada acontecia. "Por que n?o está curando?" évora se mudou enquanto Payner descia dos telhados e pousava suavemente no ch?o. “Você viveu uma vida de muito valor, Sr. Morrison. Por favor, n?o resista mais e apenas descanse”, disse évora. O sangue se acumulava no ch?o e a vis?o do cientista ia se apagando aos poucos.
"Foi isso?"
"Essa foi a vida que eu tive?"
"é assim que vou morrer?"
"Sem salvar minha filha e tendo a vida tirada sem proteger quem mais amei?"
"Mas..." Sua vis?o estava escura, mas ele continuava ouvindo a voz calma e serena de évora, que se aproximava dele. Dando seu último suspiro, uma última pergunta surgiu em sua consciência.
"Por que eu me sinto t?o calmo?"
Morrison morreu ao lado de évora. Ela se agachou, encostou levemente a m?o na testa dele e disse: "Está feito." Ela se declarou enquanto Payner perguntava: "Como se sente?" évora olhou para ele. "Sinto-me feliz." O rifle de Payner desapareceu em uma névoa negra. "Feliz?" "Sim, ele finalmente conseguiu descansar depois de muitos anos de sofrimento. é um motivo para estar feliz, n?o é?" Eles caminharam para sair da pequena comunidade. “Gosto do seu lado positivo”, disse Payner.
évora: "O que vamos fazer agora?"
Payner: "Vamos apenas voltar à nossa rotina de sempre."
évora, com um tom esperado: "Vamos andar, andar e andar até encontrar algo novo, como sempre?" Payner riu da maneira como ela falou. "Bem, é assim que vivemos por séculos, évora. Mas podemos ir para o outro lado da cortina, se quiser." évora riu junto dele. "Estava brincando. N?o é como se eu estivesse cansada disso. Você sabe que gosto de vagar por qualquer canto deste mundo com você, haha."
A situa??o pareceu suavizar rapidamente em contraste com o desastre de segundos atrás.
évora virou-se para Payner, ficando na frente dele e andando de costas enquanto dizia: "Espere, amanh? vai fazer 700 anos que estamos vagando desda morte do Bazaltho, n?o é?" Payner afirmou com a cabe?a: "Exatamente. Isso daria 70 encontros que pensamos fazer se ele estivesse vivo." évora voltou a andar normalmente ao lado dele. "Nossa, faz realmente muitos anos. O tempo passou voando."
Payner olhou para o céu, que estava coberto por muitas estrelas, e disse: "O tempo passa rápido quando estamos distraídos mesmo. Mas, no fim, as coisas sempre terminam como devem terminar. Por mais que alguns tenham partido, as lembran?as deles s?o o que importa no fim." évora riu baixinho e disse: "Sábio como sempre, n?o é, Payner? Haha." Eles finalmente chegaram ao lado de fora da pequena comunidade depois de algum tempo andando. évora espregui?ou o corpo e disse: "Por mais que eu tenha dito aquilo, gosto do seu lado filosófico. N?o quero que você mude isso nunca." Payner apenas trilha em frente, indo em dire??o a uma floresta. "Vamos indo. Daqui um pouco já vai amanhecer." évora deu uma curta corridinha para acompanhá-lo e, continuando a entrar na floresta, disse: "Falando desse jeito, você parece um vampiro com medo do sol, haha." Payner deu um leve suspiro, aceitando o desafio de aguentar as provoca??es de évora por um tempo.
Eles desapareceram entre as árvores e as moitas, deixando uma pequena comunidade para trás.