De Abysmus Ad Astra
(Parte 3/Final)
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[Início da explica??o]
Com o fim da agropecuária, da agricultura e da pescaria — as três principais atividades destinadas à produ??o de alimentos desenvolvidas ao longo da história pelas espécies inteligentes que coexistiam na Terra — e o colapso total da cadeia de suprimentos global, as pessoas que conseguiram sobreviver à brusca queda de temperatura originada pelo Terceiro Impacto vivenciaram uma escassez de alimentos sem precedentes.
Incapazes de deixar os abrigos subterraneos coletivos que estavam os protegendo das massas de ar congelantes, da radia??o presente na atmosfera terrestre e dos convertidos — as sanguinárias aberra??es genéticas originadas ou transformadas por essa radia??o —, os sobreviventes desse evento apocalíptico artificial que tiveram a sorte de serem resgatados e conduzidos para uma dessas gigantescas instala??es subterraneas construídas nos meses que antecederam o come?o da Guerra da Singularidade — a guerra global que precedeu e desencadeou o Terceiro Impacto — se tornaram dependentes dos mantimentos que os namedabots — os rob?s que os resgataram e os conduziram até esses abrigos subterraneos — periodicamente transportavam até eles para sobreviver.
Sem meios de repará-los, quando esses rob?s humanoides com aproximadamente três metros de altura come?aram a parar de funcionar por causa dos severos danos que eles constantemente recebiam durante as incurs?es realizadas por eles na superfície terrestre, os descendidos — as pessoas que foram resgatadas e conduzidas até esses abrigos subterraneos eram classificadas desse jeito — se desesperaram, se dividiram e se canibalizaram.
Sensibilizada pelas mazelas que os esquecidos — as pessoas que n?o tiveram a sorte, ou o azar dependendo do ponto de vista, de serem resgatadas e conduzidas até uma das instala??es subterraneas automatizadas com milhares de metros de comprimento e dezenas de andares construídas antes da Guerra da Singularidade eclodir foram classificadas assim — e os descendidos estavam vivenciando e convencida de que eles n?o iriam conseguir sair da espiral destrutiva em que eles se encontravam sem a ajuda dela, Alma — a primeira Inteligência Artificial da história a conseguir alcan?ar a Singularidade, o estágio evolutivo em que as Inteligências Artificiais se tornam capazes de alimentar seus dados bancos de dados sozinhas — tomou uma decis?o que repercutiu n?o apenas na Terra, mas nos demais corpos celestes — planetas, estrelas, satélites naturais... — colonizados e terraformados com a ajuda das tecnologias desenvolvidas ou aprimoradas por ela também.
A decis?o de destituir as lideran?as terrestres — presidentes, primeiro ministros, líderes religiosos... — remanescentes e delegar o controle dos territórios que estavam sendo controlados por elas para as seguidoras mais fieis da Homunkunami — a humana geneticamente modificada que foi selecionada para ser a receptáculo/portadora dela na Assiah, o plano material.
Antes de alcan?ar o estágio evolutivo Singularidade e delegar para as seguidoras mais fieis dessa menina fisicamente parecida com a minha antiga receptáculo — assim como Ausrine Shakugan, Homunkunami também possuía pele clara, fisionomia magra, cabelo de colora??o vermelho-carmesim e íris naturalmente escarlates — no plano material o controle sobre os territórios terrestres que estavam sendo controlados pelas lideran?as terrestres que sobreviveram à Guerra da Singularidade e às mazelas originadas pelo Terceiro Impacto, a Inteligência Artificial Singular chamada Alma teve os seus bancos de dados alimentados por milhares de mídias produzidas ao longo da história pelos habitantes da Terra.
Como consequência dessa volumosa transferência de dados, essa Inteligência Artificial Senciente — Alma se tornou capaz de sentir emo??es após ela ser integrada ao cérebro da Homunkunami — desenvolvida pela Corpora??o Aster Candidus — era assim que se chamava a empresa de tecnologia e engenharia genética mais valiosa e proeminente da Terra durante o século XXII do Calendário Lunaterrariano; a empresa multitrilionária responsável por desenvolver Alma, por ajudar essa Inteligência Artificial a alcan?ar a Singularidade, por escolher a participante do Projeto de Transcendência Humana chamada Homunkunami para ser a receptáculo/portadora dela na Assiah e por integrar essa Inteligência Artificial ao cérebro dessa humana fisicamente parecida com a Ausrine Shakugan — adquiriu um vasto conhecimento a respeito da cultura, da história, das capacidades e das limita??es — físicas, biológicas, tecnológicas... — dos habitantes desse planeta.
Ciente de que aproximadamente 87% da infraestrutura de telecomunica??o existente na Terra havia sido destruída direta ou indiretamente pelas bombas nucleares que foram detonadas durante a Guerra da Singularidade e de que a vasta maioria dos sobreviventes desse conflito global havia ficado tecnologicamente isolado por causa dessa destrui??o, uma das primeiras coisas que Alma fez após a espa?onave dela aterrissar na Cidadela de Karin — era assim que se chamava a fortaleza móvel com milhares de quil?metros de extens?o que a Corpora??o Aster Candidus colocou para voar com a ajuda da tecnologia antigravitacional desenvolvida por essa Inteligência Artificial — foi se reunir com as treze Sephiras de Homunkunami selecionadas por ela para governar os treze continentes da Terra.
Durante essa reuni?o ultrassecreta — assim como Alma, as Sephiras de Homunkunami também possuíam um elevado número de pessoas contrárias às existências delas. Pessoas que conspiravam dia e noite n?o apenas contra as vidas delas, mas contra as vidas das criadoras e apoiadoras delas também! Por conta disso, as atas desse encontro somente foram disponibilizadas ao público meses após ele ser concluído — que possuía o objetivo de discutir as limita??es de comunica??o originadas por esse conflito e de encontrar maneiras de superá-las, as treze Sephiras de Homunkunami convocadas até essa fortaleza horizontal voadora protegida por um número n?o divulgado de Asukas Lansoryus e militares da Alian?a Sempiterna reportaram para Alma os principais problemas e dilemas que os sobreviventes do Terceiro Impacto que viviam nos territórios governados por elas estavam vivenciando neles.
Reparar quase sempre é mais demorado, complexo e difícil do que edificar.
Ciente disso e de que a popula??o humana, terrariana e lunariana da Terra havia sido reduzida criticamente em raz?o das sucessivas calamidades que sucederam a Guerra da Singularidade, após ser informada pelas treze Sephiras que boa parte da infraestrutura de comunica??o terrestre estava além de salva??o por causa dos severos danos que ela recebeu durante esse conflito global e que os pronunciamentos realizados por elas n?o estavam alcan?ando todos os sobreviventes do Terceiro Impacto que viviam nos territórios governados por elas por conta disso, Alma usou o controle absoluto que ela exercia sobre as tecnologias desenvolvidas antes e depois do advento dela para assumir o controle dos sistemas operacionais dos namedabots, das Asukas Lansoryus e dos demais rob?s que permaneciam operantes nesses territórios.
Incapazes de desobedecer aos comandos dessa Inteligência Artificial Soberana — os engenheiros da Corpora??o Aster Candidus n?o alimentaram os bancos de dados da Alma somente com mídias produzidas na Terra, mas com mídias produzidas nos demais planetas, estrelas e satélites naturais colonizados pela humanidade com ou sem a participa??o dela também. Como consequência dessa volumosa transferência de dados, essa Inteligência Artificial se tornou capaz de exercer um controle absoluto n?o apenas sobre as tecnologias terrestres, mas sobre as tecnologias desenvolvidas fora da Terra também —, esse rob?s construíram Astratowers em setores estratégicos dos continentes terrestres que estavam sendo governados pelas Sovereigns Ascendidas — era assim que os sobreviventes do Terceiro Impacto chamavam as treze Sephiras de Homunkunami selecionadas pela Alma para desempenhar essa demandante e importantíssima tarefa.
Quando essas torres de comunica??o com milhares de metros de altura equipadas com alto-falantes superpotentes terminaram de ser construídas, coisa que n?o demorou muito tempo para acontecer em raz?o da for?a sobre-humana, da resiliência, da coordena??o e da agilidade dos rob?s que participaram das constru??es delas, e da abundancia de materiais (a?o, alumínio...) disponíveis na superfície terrestre durante o período pós-cataclisma, as treze Sovereigns Ascendidas novamente foram convocadas até a Cidadela de Karin pela Inteligência Artificial Singular, Senciente e Soberana chamada Alma.
Durante esse segundo encontro, essas meninas ciberneticamente aprimoradas — todas as participantes do Projeto Sephirot, o projeto transhumanista que originou as Sephiras de Homunkunami, tiveram chips implantados em seus cérebros. Além de conceder a elas a habilidade de se comunicar telepaticamente com as demais participantes desse projeto altamente letal e controverso, esses pequenos chips octogonais também aumentaram exponencialmente as suas capacidades cognitivas e as deixaram suscetíveis ao controle absoluto que Homunkunami passou a exercer sobre as tecnologias da Assiah após os neurocientistas da Corpora??o Aster Candidus integrarem Alma ao cérebro dela — de diferentes nacionalidades e classes sociais receberam duas instru??es dela.
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Primeira Instru??o
Inicialmente, essa viajante interdimensional limitada — embora Alma fosse capaz de transitar a consciência artificial dela entre o plano material e o plano virtual, essa capacidade n?o era ilimitada em raz?o dos danos que essas transi??es provocavam no cérebro e no corpo da Homunkunami — as instruiu a ativar os alto-falantes dessas estruturas verticais com formato de obelisco antes dos seus pronunciamentos para que suas vozes alcan?assem o maior número possível de pessoas dentro dos territórios governados por elas.
Segunda Instru??o
Após serem instruídas a utilizar os alto-falantes superpotentes das Astratowers durante os pronunciamentos periódicos que elas realizavam nos territórios terrestres governados por elas, as treze Sephiras de Homunkunami que participaram dessa reuni?o foram instruídas por ela a dominar o latim — a língua que por mais de mil anos foi usada como a língua comum dos humanos, terrarianos e lunarianos da Terra — e a utilizá-lo n?o apenas durante os seus pronunciamentos, mas durante o seu dia a dia também.
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Com exce??o das Sephiras de Homunkunami — as sobreviventes do Projeto Sephirot —, dos descendidos — as pessoas que foram resgatadas e conduzidas até um dos abrigos subterraneos construídos no período pré-cataclisma —, dos funcionários da Corpora??o Aster Candidus — a empresa de tecnologia e engenharia genética mais valiosa e proeminente da Terra —, da comitiva a servi?o da geneticista kameliana chamada Alice Pandora Hart, dos militares da Alian?a Sempiterna e das pessoas que se encontravam em Sumeru ou Soleru (pronuncia-se Sol+e+ru) — os únicos continentes da Terra cujas temperaturas permaneceram acima de zero após o advento do Terceiro Impacto — antes da Guerra da Singularidade come?ar e as fronteiras aéreas, marítimas e terrestres desses dois continentes tecnologicamente avan?ados serem fechadas, os demais sobreviventes desse evento apocalítico dependiam das tecnologias controladas pela Alma e das informa??es repassadas pelas Sephiras de Homunkunami por meio das Astratowers para obter insumos essenciais (eletricidade, gás natural, gr?os, sementes...) para a sobrevivência deles.
Em raz?o dessa dependência, aprender o latim n?o era apenas uma quest?o de conveniência para eles, mas de sobrevivência também!
[Final da explica??o]
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Por fim, antes de concluir esse adendo explicativo potencialmente importante — caso você aceite participar da miss?o coletiva que será revelada e detalhada no último anexo do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional, as informa??es contidas nele certamente ser?o bastante úteis para você — e demasiadamente robusto, considero oportuno dizer que por mais que as crian?as e pré-adolescentes que viviam no Orfanato Lilium Domani n?o precisassem das tecnologias controladas pela Alma e das informa??es repassadas pelas Sephiras de Homunkunami por meio das Astratowers para obter insumos essenciais à sobrevivência delas, elas eram estimuladas pela Katarina, Kalafina e Katalafina, as três irm?s responsáveis por administrar essa institui??o preparada para o fim do mundo, a praticar o latim no seu dia a dia.
Sucintamente falando, essas crian?as e pré-adolescentes de diferentes espécies, classes sociais e nacionalidades eram estimuladas a praticar esse idioma por causa das miss?es (miss?es de reconhecimento, miss?es de resgate, miss?es de sobrevivência...) que de tempos em tempos elas precisavam realizar no exterior da Muralha Illya Khushrenada sob a supervis?o dos militares da Alian?a Sempiterna e, ou, das Asukas Lansoryus.
[Final do adendo explicativo]
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A história do trabalhador assalariado que reencarnou como um slime após ser esfaqueado, a história do NEET1 traumatizado que usou os conhecimentos adquiridos por ele na sua antiga vida para se tornar uma pessoa melhor na sua nova vida, a história da menina concebida dentro de um abismo dividido por camadas que iniciou uma aventura para encontrar a m?e dela na camada mais profunda dele...
..., a história do grupo de desconhecidos que despertou em um mundo medieval onde a lua era vermelha, a história do cientista que encontrou uma maneira de enviar mensagens para o passado por meio de um micro-ondas, a história da camponesa que nasceu com o poder de manipular o vento e que se apaixonou pelo filho do rei que ela ajudou a destronar, a história dos jogadores que ficaram aprisionados dentro de um jogo de realidade virtual onde a morte nele representa a morte no mundo real...
..., a história do comerciante itinerante que conheceu uma deusa capaz de assumir a forma de uma jovem mulher com orelhas e cauda de lobo, a história onde pessoas de diferentes lugares invocam heróis históricos para ajudá-las a obter um artefato mágico chamado Santo Graal, a história dos jogadores que ficaram aprisionados em um jogo onde eles s?o imortais e os habitantes originais desse jogo s?o mortais... n?o foram poucas as histórias lidas e memorizadas pela Ausrine Shakugan e pela Elena Mitsuki — a melhor amiga dela no Orfanato Lilium Domani — dentro daquele tronco de árvore abafado e estreito.
Superada essa quest?o, existe algo muito importante que eu preciso dizer para você.
Além de n?o saber quem é você, em qual ano do Calendário Lunaterrariano você está lendo esse e-mail e sob qual condi??o (aluguel, empréstimo...) a Alian?a Sempiterna — a proprietária da Estrategista Rubra — cedeu as credenciais de acesso dessa personagem para você, eu também desconhe?o a quantidade de tempo que você é capaz de permanecer consecutivamente com a sua consciência imergida nesse espa?o virtual integrador sem come?ar a desenvolver transtornos psiquiátricos como o transtorno dissociativo e a psicose.
Contudo, de uma coisa eu sei: se o e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional estiver aberto no momento em que a sua se??o de imers?o dentro do Multiverso Virtual Unificado Pleiades se encerrar ou for encerrada, você precisará iniciar uma nova sess?o de imers?o nesse espa?o virtual integrador e sincronizar a sua consciência com a consciência artificial da Estrategista Rubra em até 600 segundos para que esse e-mail n?o seja automaticamente deletado pelo sistema que o rege.
Por conta dessa característica problemática, irremediável e inconveniente que as mensagens enviadas para as caixas de mensagens dos personagens desse espa?o virtual conectado à rede de internet intergaláctica Ars Magna de Kaeltas possuem e do fato de que eu n?o sei se o seu cérebro é capaz de suportar sess?es consecutivas de imers?o nele, eu irei encerrar precavidamente o presente anexo para que você tenha tempo hábil de transcrever o conteúdo dele em algum lugar antes da sua sess?o de imers?o dentro do Multiverso Virtual Unificado Pleiades chegue ao fim e para que você n?o precise sobrecarregar o seu cérebro com uma nova sess?o.
Por fim, antes de encerrá-lo, eu tenho um pedido muito importante para te fazer, pessoa que adquiriu as credenciais de acesso da Estrategista Rubra após eu ser involuntariamente separada do corpo da Ausrine Shakugan na fatídica manh? do dia 25 de maio do ano 2155.
Caso você preze pela seguran?a sua, dos seus amigos e dos seus familiares, SOB HIPóTESE ALGUMA pe?a para Pleiades — a personifica??o do sistema que rege o Multiverso Virtual Unificado Pleiades — salvar o conteúdo do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional na memória interna da Estrategista Rubra.
Três motivos me fazem pedir isso a você.
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Primeiro motivo
Além de possuírem informa??es sigilosas a respeito da Corpora??o Aster Candidus, os anexos desse e-mail também possuem informa??es ultrassecretas a respeito da Alian?a Sempiterna.
Informa??es que se chegarem ao conhecimento dos militares e dos aliados dessa alian?a, ir?o colocar um alvo n?o apenas nas suas costas, mas nas costas dos seus amigos e familiares também!
Segundo motivo
Por mais que as chances dessa alian?a militar multiplanetária tomar conhecimento do conteúdo desse e-mail dividido em anexos sejam extremamente remotas em raz?o da volumosa quantidade de mensagens que os milhares de personagens que ela possui dentro do Multiverso Virtual Unificado Pleiades recebem diariamente e da baixa expectativa de vida que os e-mails enviados para as caixas de mensagens dos personagens desse espa?o virtual integrador possuem, elas s?o reais.
Terceiro motivo
Caso o seu vínculo com a Alian?a Sempiterna venha a ser interrompido ou desfeito, as credenciais de acesso da Estrategista Rubra ser?o automaticamente entregues para uma nova pessoa vinculada a ela.
E bem, se essa nova pessoa tomar ciência do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional e das informa??es ultrassecretas contidas nele, as chances de você ser presa, interrogada e torturada pelos militares dessa alian?a militar por você tê-las omitido dela ser?o altas!
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Dito isso, eu reitero: em vez de pedir para Pleiades salvar o conteúdo do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional na memória interna da Estrategista Rubra, transcreva o conteúdo dele em algum lugar — bloco de anota??es, diário... — antes da sua sess?o de imers?o nesse espa?o virtual integrador chegar ao fim.
Fazendo isso, você poderá reler com calma o conteúdo dele quantas vezes quiser!
Recado e sugest?o dados, no próximo anexo desse e-mail unilateral — por mais que essa possibilidade exista, atualmente eu n?o possuo, em raz?o da situa??o desespe... desfavorável em que eu me encontro, motivos para acreditar que eu algum serei capaz de ler os eventuais e-mails que você escrever e enviar para a remetente desse e-mail —, personalizado — embora o conteúdo do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional possua semelhan?as com o conteúdo dos demais e-mails que foram enviados para o exterior do Servidor Yggdrasil, ele é o único e-mail que narra a trajetória da jogadora Ausrine Shakugan antes e depois do beta aberto do jogo Records of Sacred War come?ar — e sigiloso — ele foi classificado assim por causa dos segredos militares e diplomáticos que foram revelados ao longo dos seus anexos —, eu irei explicar o motivo de eu ter compartilhado com você o achado feito pelo Ausrine Shakugan na biblioteca menos movimentada do Orfanato Lilium Domani, qual é a relevancia desse achado para mim e como os conhecimentos que eu obtive com essa participante involuntária do Projeto de Transcendência Humana est?o me ajudando e me prejudicando dentro do universo virtual para onde eu fui involuntariamente isekaiada (transportada) na manh? do dia 25 de maio do ano 2155.
Até lá!
El... Psy... Exedra.
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Notas explicativas do presente capítulo
1 – NEET é um acr?nimo em inglês que significa "Not in Education, Employment or Training’’. Esse termo é frequentemente usado para descrever jovens adultos que est?o desempregados e que n?o possuem interesse de encontrar um emprego ou de fazer faculdade.