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A Chegada e Começo de uma Aventura

  Sentado na poltrona do avi?o, eu olhava pela janela enquanto o solo se afastava cada vez mais. As nuvens se aproximavam, e a paisagem abaixo parecia um mosaico vivo de tons verdes e marrons. Prisma (Ponyta G.) estava acomodado em uma Pokébola ao meu lado, mas eu sabia que ele podia sentir minha excita??o. Uma mistura de nervosismo e euforia preenchia o meu peito.

  Aliás, Prisma foi o nome que escolhi para ele enquanto ainda estávamos no ch?o, antes do embarque. Tivemos um pouco de tempo para brincar enquanto esperávamos o avi?o, e foi nesse momento que pensei no nome perfeito: Prisma. N?o faria sentido passar toda a jornada chamando-o apenas pelo nome da espécie, certo? Ele pareceu adorar; pulou e trotou em círculos de alegria assim que ouviu.

  “Senhores passageiros, bem-vindos ao voo com destino a Kanto. A viagem terá dura??o aproximada de seis horas. Por favor, mantenham seus cintos afivelados enquanto subimos a altitudes mais altas.”

  Eu ajustei meu cinto e respirei fundo. Ainda parecia surreal que minha jornada finalmente estivesse come?ando. Durante anos, acompanhei treinadores através de documentários e relatos na internet. Agora, era a minha vez.

  “é estranho, n?o é?”, disse Diana, minha amiga, sentada ao meu lado. Ela também olhava pela janela, os olhos brilhando com expectativa.

  “Sim,” concordei, virando para ela. “Mas, ao mesmo tempo, é emocionante. Sempre quis isso. Agora que está acontecendo, mal consigo acreditar.”

  Ela sorriu, e sua express?o era uma mistura de compreens?o e anima??o. “Tenho que admitir, Victor, você me inspirou a fazer isso. Antes, eu estava indecisa sobre sair ou n?o. Mas quando vi o quanto você estava determinado, pensei: por que n?o?”

  “Ent?o, estamos nisso juntos,” respondi, com um sorriso sincero. “Mas me diga, Diana, você já tem algum plano para quando chegarmos em Kanto?”

  Ela cruzou os bra?os e inclinou a cabe?a pensativa. “Nada t?o elaborado quanto o seu. Eu quero explorar, descobrir Pokémon novos e, quem sabe, desafiar alguns ginásios. Mas eu também quero ver onde isso me leva. Deixar as coisas acontecerem naturalmente, sabe?”

  “Entendo. Meu plano é mais direto…” Comecei a explicar, puxando o mapa digital de Kanto que havia baixado no meu celular novo. “Minha ideia é come?ar por Pallet Town e subir para Viridian City. Depois, quero explorar as áreas ao redor antes de seguir para Pewter e outras Cidades”

  Ela assentiu, os olhos fixos na tela. “E Prism… quero dizer, seu Ponyta…? O que ele acha disso tudo?”

  Soltei uma risada baixa. “Você sabe que ele é minha maior motiva??o. Quero mostrar que Pokémon como ele podem ser mais do que montarias. Quando olho para Prisma, vejo um potencial que a maioria ignora. Quero provar isso ao mundo.”

  Diana sorriu de lado. “Eu n?o duvido. Você vai longe, Victor.”

  Assim que Diana e eu descemos do avi?o, fomos recebidos por uma brisa fresca e uma paisagem completamente nova. A cidade de Pallet era menor do que eu imaginava, com um ar tranquilo e acolhedor. O céu estava limpo, e a estrada principal era ladeada por pequenas casas de madeira e cercas brancas.

  O avi?o alcan?ou a altitude de cruzeiro, e a vista pela janela agora era um mar de nuvens brancas. Peguei minha Pokébola e girei-a entre os dedos, sentindo o peso dela em minha m?o. Mesmo sem soltá-lo, sentia que Prisma estava conectado comigo de alguma forma.

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  “Você acha que ele vai gostar de voar?”, perguntei para Diana, ainda olhando para a Pokébola.

  Ela riu. “Você parece estar mais nervoso com isso do que ele estaria. Relaxa. Quando vocês dois est?o juntos, dá para ver que ele confia totalmente em você.”

  Suas palavras eram reconfortantes. Fechei os olhos por um momento, tentando me conectar mentalmente com Prisma. N?o eram palavras, mas sensa??es. Eu podia sentir a calma dele, como se estivesse dizendo que tudo ia ficar bem. Era algo t?o simples, mas ao mesmo tempo, incrivelmente profundo.

  Horas se passaram, e logo as luzes da cabine piscaram, sinalizando que estávamos nos aproximando do destino. A voz do piloto soou pelo sistema de som:

  “Senhores passageiros, estamos iniciando o processo de descida. Por favor, retornem aos seus assentos e afivelem seus cintos. Chegaremos em Kanto em aproximadamente vinte minutos.”

  O nervosismo voltou a me atingir, mas desta vez era acompanhado por empolga??o. Troquei um olhar com Diana, que parecia t?o animada quanto eu.

  Quando o avi?o finalmente tocou o solo e as portas se abriram, senti como se estivesse respirando um ar completamente novo. Descemos para o terminal, e a paisagem de Kanto se desenrolava do lado de fora. Era um mundo novo, cheio de possibilidades.

  “Pronto para isso?”, Diana perguntou, ajeitando a mochila nos ombros.

  Apertei a Pokébola de Prisma na m?o e sorri. “Mais do que nunca. Vamos lá, Diana. Nossa jornada está apenas come?ando.”

  "Ent?o, é aqui que tudo come?a", disse Diana, ajustando a mochila nos ombros.

  "Exatamente", respondi, segurando a Pokébola de Prisma. Estava ansioso para soltá-lo e deixá-lo sentir o novo ambiente. Mas antes que pudéssemos nos afastar do terminal, algo chamou minha aten??o.

  Um garoto de cabelos pretos com um boné vermelho estava parado na entrada da cidade. Ao seu lado, um Pikachu parecia inquieto, as orelhas levantadas e as bochechas soltando faíscas ocasionais.

  Ele parecia nervoso, olhando de um lado para o outro, como se procurasse algo. Decidi me aproximar. "Você está bem? Parece meio inquieto."

  O garoto virou-se para mim, surpreso. "Mais ou menos. Vocês s?o novos por aqui?"

  "Sim, acabamos de chegar de avi?o", respondi.

  O garoto deu um sorriso meio sem gra?a, mas o Pikachu continuava preocupado, lan?ando olhares atentos para os arredores. "Na verdade, n?o estou muito bem. Eu estava ajudando o Professor Carvalho a organizar alguns Pokémon no laboratório, e um deles, um Bulbasaur, fugiu. Ele provavelmente se assustou com alguma coisa."

  "Bulbasaur?" perguntou Diana, inclinando a cabe?a. "Ele n?o deve ter ido longe, certo?"

  "Espero que n?o", disse o garoto. "Mas ele é bem teimoso e pode se meter em problemas. Ah, a propósito, meu nome é Ash Ketchum."

  “Victor Stride e essa é Diana Verdant” Respondi.

  Senti um impulso de ajudar. Afinal, essa era uma oportunidade perfeita para Prisma e eu come?armos nossa jornada com o pé direito. Olhei para Diana, que deu de ombros e sorriu. "Vamos ajudar. Pode ser divertido."

  "Obrigado, sério! O Pikachu e eu vamos seguir vocês!" Ash parecia aliviado e esperan?oso.

  Tirei a Pokébola de Prisma do bolso e a abri. Uma luz brilhante saiu dela, e Prisma surgiu trotando animado. Sua crina brilhava em tons cintilantes de azul e lilás sob a luz do sol. Diana, Ash e até o Pikachu ficaram boquiabertos.

  "Uau!", exclamou Ash, claramente surpreso. "Esse é... um Ponyta? Mas nunca vi um assim antes!"

  "Ele é um Ponyta de Galar", expliquei com um sorriso. "Seu nome é Prisma."

  "Ele é incrível!", disse Diana, olhando para Prisma com admira??o.

  Até o Pikachu parecia impressionado, observando Prisma com curiosidade enquanto sua crina ondulava como um arco-íris em movimento.

  "Prisma, precisamos encontrar um Bulbasaur que fugiu", disse, me abaixando para ficar na altura de seus olhos. "Pode farejar algo e nos ajudar?"

  Prisma olhou para mim, inclinando ligeiramente a cabe?a, como se processasse o pedido. Em seguida, ele come?ou a farejar o ar, trotando lentamente pelo caminho. Era fascinante como ele parecia entender o básico do que eu queria. Depois de alguns momentos, ele relinchou baixo e apontou com o focinho em dire??o a uma pequena trilha que levava a um bosque.

  "Por aqui!", chamei, e todos seguimos Prisma, ansiosos para encontrar o Bulbasaur.

  Ash continuava impressionado enquanto caminhávamos. "Eu já vi muitos Pokémon no Laboratório do Professor Carvalho, mas Prisma realmente se destaca. Ele parece especial."

  "Ele é", concordei, acariciando sua crina. "Tenho certeza de que ele vai nos ajudar a encontrar o Bulbasaur em pouco tempo."

  Com Prisma liderando o caminho, sentia que estávamos um passo mais perto de ajudar Ash e de come?ar nossa jornada com uma aventura memorável.

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