Mangá: "King D. Kaiser - O Sofrimento Eterno"
Capítulo 6: A Sombra Que Espreita
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Cena 1: A Segunda Conversa com o Velho
A vila estava silenciosa, mas n?o era um silêncio pacífico—era como se todos segurassem a respira??o, esperando algo acontecer.
King estava sentado à mesa, os olhos semicerrados, analisando o velho à sua frente. A luz fraca da lamparina dan?ava entre as rugas do anci?o, que o encarava com uma express?o séria.
Velho (com a voz baixa): "Você sentiu, n?o sentiu? Tem algo errado aqui."
King n?o respondeu de imediato. Apenas apoiou o cotovelo na mesa, girando um copo de chá entre os dedos.
King D. Kaiser (com um sorriso de canto): "Se eu n?o tivesse sentido, já estaria morto, né?"
O velho soltou um suspiro pesado, desviando o olhar.
Velho: "Você é o Ca?ador. Mas até um ca?ador pode virar ca?a se n?o for esperto."
King largou o copo, cruzando os bra?os. Seus olhos brilharam no escuro.
King D. Kaiser (num tom mais frio): "T?o me esperando?"
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O silêncio do velho foi a resposta.
King riu baixinho.
King D. Kaiser: "Heh... Ent?o eu vou fazer valer a espera."
O velho estreitou os olhos.
Velho: "N?o fa?a nada estúpido."
King se levantou, esticando os bra?os como se estivesse com sono.
King D. Kaiser (bocejando de propósito): "Bom, foi mal aí, mas eu t? morto de cansa?o. Acho que vou dormir um pouco."
Ele seguiu até o canto do quarto, deitando-se no colch?o simples. O velho ficou olhando por um tempo antes de apagar a lamparina e sair da casa.
Assim que o som da porta se fechou, King abriu os olhos.
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Cena 2: O Predador se Move
A escurid?o era sua aliada.
King se ergueu sem fazer barulho, e as sombras ao seu redor se moldaram a ele, cobrindo seu corpo como um véu invisível. Seu sangue latejava com adrenalina—ele sentia que algo naquela vila estava muito errado.
Pelos telhados, ele se movia como um espectro. Os alde?es estavam acordados.
N?o era uma vila comum.
Era uma vila de seguidores do Kami.
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Cena 3: A Descoberta Macabra
King seguiu as vozes baixas até o fundo da vila. Atrás de um templo antigo, encontrou uma estátua monstruosa.
Era o Kami.
Mas n?o era só uma estátua—era um altar de sacrifícios.
O cheiro de sangue estava fresco. O ch?o estava coberto de kanjis entalhados na pedra, brilhando fracamente sob a lua.
死 (Morte)
恐怖 (Medo)
呪い (Maldi??o)
地獄 (Inferno)
King sentiu o peito apertar. Sua raiva fervia.
King D. Kaiser (sussurrando para si mesmo): "Ent?o é isso que vocês fazem aqui... adoram essa merda?"
Ele estendeu a m?o e tocou a pedra fria da estátua.
No mesmo instante, um arrepio correu sua espinha.
Vozes sussurraram ao seu redor. Um chiado sinistro invadiu seus ouvidos, e palavras come?aram a se formar na pedra.
"VOCê N?O PODE ESCAPAR DO DESTINO."
King fechou os olhos e respirou fundo. Ele sentiu algo nas sombras. Algo que n?o estava vivo, mas também n?o estava morto.
Seus dedos se fecharam ao redor da estátua com for?a suficiente para trincar a pedra.
King D. Kaiser (num tom sombrio): "Destino...?"
Ele riu, mas n?o era um riso normal.
Era um riso de alguém que estava na beira da loucura.
King D. Kaiser: "Escuta aqui, Kami..."
A escurid?o ao redor se retorceu como se estivesse viva.
King D. Kaiser: "Você criou um monstro."
King D. Kaiser: "E esse monstro vai atrás de você."
O vento soprou forte, apagando as velas ao redor da estátua.
E ent?o, atrás dele, os primeiros capuzes apareceram.
Eles estavam esperando.
King sorriu.
King D. Kaiser (abrindo os bra?os): "Vamos ver
se vocês sabem rezar de verdade."
A vila acordou com gritos naquela noite.
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Continua no próximo capítulo...