Ei, pessoa que chegou até aqui, você alguma vez já utilizou os jogos virtuais como um refúgio para a solid?o e para os problemas do mundo real?
Alguma vez já se enxergou como uma fonte de dor para as pessoas que convivem com você?
Alguma vez já chorou ao imaginar como as vidas dos seus pais estariam caso eles n?o tivessem concebido você?
Alguma vez já se sentiu impotente por n?o ter sido capaz de ajudar uma pessoa que você amava quando ela precisou da sua ajuda?
Alguma vez já desejou parar de ser odiada, invejada e excluída pelos membros da sua própria espécie?
Alguma vez já se sentiu com vontade de ser invisível por causa do seu corpo?
[...]
Alguma vez já se sentiu com vontade de N?O ser invisível por causa do seu corpo?
[...]
Diga para mim, pessoa que chegou até aqui, você alguma vez já desejou intensamente recome?ar a sua vida em um novo corpo, planeta ou época?
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Se você respondeu ‘’sim’’ para pelo menos uma dessas perguntas, você provavelmente n?o terá dificuldades para compreender o porquê de eu ter me esfor?ado tanto para ser uma das representantes da espécie humana durante o multiplanetário beta aberto do jogo Records of Sacred War.
Se você respondeu ‘’sim’’ para pelo menos uma dessas perguntas, você provavelmente também n?o irá ficar surpresa pela maneira egoísta como eu me comportei na manh? do dia 25 de maio do ano 2155 — a manh? em que eu perdi a capacidade de desconectar a minha consciência desse VRMMORPG (Jogo Online Multijogador Massivo de Interpreta??o de Papéis em Realidade Virtual) repleto de criaturas evolutivas domáveis, cartas mágicas colecionáveis e linhas do tempo transitáveis.
Por fim, se você respondeu ‘’sim’’ para pelo menos uma dessas perguntas, eu arrisco dizer que você n?o terá dificuldades para se identificar com a pessoa que eu costumava ser antes do abismo me alcan?ar!
— Ausrine Shakugan.