— Ei, garota mágica, vamos lutar em outro lugar! — provocou Kay, abrindo um sorriso desafiador.
A garota mágica estreitou os olhos, sua express?o carregada de desdém.
— Por que eu deveria te obedecer? Meu assunto n?o é com você, ent?o suma!
Kay inclinou a cabe?a ligeiramente, mantendo o tom provocador:
— Garotas mágicas s?o t?o sem gra?a!
O comentário atingiu um nervo. A garota mágica franziu a testa, claramente irritada.
— "Sabia que isso ia funcionar." — pensou Kay, observando-a com aten??o.
Com um gesto rápido, a garota usou sua magia para flutuar no ar.
— Eu sabia! — pensou Kay novamente, manifestando suas asas negras e al?ando voo para longe dali.
A garota mágica o seguiu de perto, conjurando rajadas de energia mágica e lan?ando-as contra ele. Kay desviava com habilidade, suas asas cortando o ar enquanto ele tra?ava uma rota para longe do campo de batalha.
Enquanto eles desapareciam no horizonte, os guerreiros restantes se encaravam.
— Entrem em forma??o! Vamos acabar com esses ghouls! — ordenou Julius, sua voz firme e autoritária.
Ravena deu um passo à frente, suas armas já em m?os.
— Vamos ajudar! — disse ela, pronta para agir.
Antes que pudesse avan?ar, Arion ergueu a m?o, parando-a.
— Fiquem quietinhos aí e assistam o motivo de nos conhecerem como a Divis?o mais forte! — disse ele, com um sorriso confiante.
De repente, o celular de Ravena vibrou. Ela atendeu, a express?o curiosa rapidamente se transformando em preocupa??o.
— Temos problemas! — disse Lavel, sua voz soando urgente do outro lado da linha.
— O que foi? — exclamou Ravena, franzindo o cenho.
— Outro monarca e seu exército est?o indo até vocês!
Ravena apertou os punhos, a frustra??o evidente.
— Por que logo agora?
O Mini Ghoul, ouvindo a conversa, respondeu com naturalidade:
— O resultado desse combate vai ser um problema para o outro monarca. Ele deve estar querendo impedir que um de vocês devore o outro.
Julius, ouvindo aquilo, sorriu, mas sua express?o era sombria.
— Ent?o aqui será a batalha final. Vamos acabar com isso de uma vez por todas!
Na base da Sexta Divis?o, a atmosfera estava carregada de tens?o. Mira se aproximou de Lavel, sua voz decidida:
— Transmita para todos!
Lavel hesitou.
— Tem certeza?
Mira cruzou os bra?os e respondeu com firmeza:
— O resultado disso vai decretar o futuro da humanidade. Ent?o deixe todos verem que eles est?o lutando pelos humanos!
Himitsu assentiu ao lado dela, completando:
— Faz sentido. Use todos os meios de transmiss?o: celulares, televis?es, n?o importa!
— Come?ando a transmiss?o! — respondeu Lavel, ativando os sistemas.
Mira respirou fundo, olhando para as telas que mostravam o campo de batalha.
— "Agora só depende de vocês." — pensou ela, preocupada.
De volta ao confronto, Kay e a garota mágica estavam frente a frente, flutuando em meio ao céu nublado.
— Eu vou te matar! — rosnou a garota mágica, sua voz fria enquanto segurava o bast?o brilhante em m?os.
Kay, apesar da amea?a, manteve um sorriso provocador.
— Eu estava te provocando. Na verdade, também acho as garotas mágicas bem legais.
A garota n?o demonstrou rea??o, exceto por um olhar ainda mais feroz.
— Eu n?o ligo. Vou te matar, e depois vou devorar você até n?o sobrar nada!
Kay abriu os bra?os, ainda sorrindo.
— Ent?o tenta.
O ambiente em volta deles se agitaram, prenunciando que o verdadeiro embate estava prestes a come?ar.
O campo de batalha estava envolto em caos. De um lado, o exército da Primeira Divis?o, liderado pelo lendário Capit?o Julius e seu vice, Arion. Do outro, o enxame incessante de ghouls, liderados pelos generais da garota mágica. No ar, o céu cinzento rugia com trov?es, enquanto o ch?o estava encharcado de sangue e fogo.
Os ghouls avan?aram, uma onda de dentes e garras, mas Julius estava na linha de frente. Sua espada desceu com um impacto devastador, Com um único golpe, ele abriu caminho entre os ghouls, sua for?a bruta transformando cada ataque em um espetáculo de precis?o mortal.
— N?o recuem! Formem barreiras! — gritou Arion, avan?ando ao lado de Julius.
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Arion com um golpe da sua espada, destruiu dois ghouls arrancando membros e espalhando peda?os pelo campo.
Julius avan?ou para um dos generais da garota mágica – um ghoul grotesco, empunhando uma lan?a maci?a.
O general ghoul rugiu, investindo com a lan?a. O impacto entre a lamina de Julius e a lan?a gerou uma onda de choque que derrubou soldados humanos e ghouls ao redor. Julius usou sua for?a descomunal para empurrar o general para trás e, com um golpe vertical, partiu a criatura em dois.
— Capit?o, à sua esquerda! — gritou Arion.
Julius girou a tempo de ver outro general ghoul avan?ando. Este tinha a habilidade de manipular sombras, criando laminas negras que voavam em sua dire??o. Julius ergueu sua espada, desviando a maior parte dos projéteis, mas uma das laminas cortou profundamente seu ombro esquerdo.
— Maldito! — rosnou Julius, ignorando a dor e avan?ando.
Com um salto, ele esmagou sua espada no ch?o, criando uma cratera e despeda?ando o general ghoul em uma explos?o de energia.
Arion assentiu, avan?ando com uma série de ataques precisos que cortavam os ghouls antes mesmo que pudessem se aproximar.
Enquanto isso, na retaguarda, o general curandeiro de Kay trabalhava sem descanso. Ele tocava os feridos, cobrindo-os com uma luz dourada que fechava feridas e restaurava suas for?as.
Apesar da for?a da Primeira Divis?o, os generais da garota mágica entraram na batalha, inclinando a balan?a a favor dos ghouls. Um deles, um ghoul colossal com bra?os como martelos, avan?ou na dire??o de Julius.
— Você n?o passará daqui, humano! — rugiu a criatura, levantando os punhos gigantescos.
Julius avan?ou, esquivando-se do primeiro golpe. A for?a do impacto do punho no ch?o fez o solo tremer. Julius, aproveitando a abertura, girou sua espada em um arco perfeito e acertou o pesco?o do monstro.
O general ghoul cambaleou, tentando agarrar Julius, mas o capit?o finalizou com um golpe certeiro no peito, atravessando o cora??o da criatura.
— Um a menos! — Julius gritou, recuperando o f?lego.
Arion enfrentava outro general – um ghoul ágil, que usava duas laminas curvas e atacava em uma velocidade assustadora.
— Você n?o é páreo para mim, humano! — zombou o ghoul, avan?ando em uma série de ataques rápidos.
Mas Arion n?o se deixou intimidar. Ele bloqueou com uma das espadas e contra-atacou com a outra, acertando o bra?o do inimigo porém n?o causou nenhum dano, o Arion recuou.
Apesar das vitórias individuais, o campo de batalha estava coberto de corpos. Muitos soldados humanos foram mortos pelos ghouls, e até Julius estava ficando sobrecarregado. Ele lutava contra outro general, um ghoul armado com uma ma?a, quando foi atingido na lateral por um golpe trai?oeiro.
— Capit?o! — gritou Arion, correndo em sua dire??o enquanto Julius caía de joelhos.
Julius usou sua espada como apoio para se levantar, o sangue escorrendo de sua ferida.
— Ainda n?o terminei... — murmurou ele, avan?ando novamente.
Com um esfor?o hercúleo, Julius desviou o próximo golpe da ma?a e, com um movimento calculado, acertou a espada no peito do general, derrubando-o definitivamente.
— Capit?o, você precisa recuar! — disse Arion, segurando Julius enquanto ele ofegava.
— N?o... enquanto houver um deles de pé! — respondeu Julius, seus olhos queimando de determina??o.
Nesse momento, os últimos ghouls do exército come?aram a recuar. A Primeira Divis?o, embora gravemente ferida, havia triunfado.
Mas o momento de alívio durou pouco. O ch?o come?ou a tremer sob os pés dos soldados, e do horizonte, uma sombra amea?adora se aproximava. Um novo exército avan?ava – o exército do Monarca do Fogo.
— N?o temos tempo para descansar... — murmurou Julius, limpando o sangue que escorria pelo canto de sua boca. Mesmo ferido, ele se posicionou com firmeza, ajustando a espada em suas m?os. Ao seu lado, os soldados da Primeira Divis?o, exaustos, se levantavam, assumindo novamente a forma??o de combate.
De repente, o exercito do kay pousou em frente a eles. Apenas o general curandeiro ficou para trás, em pé entre os feridos humanos, tocando com os tentaculos e cobrindo-os com uma luz dourada.
— Foi t?o incrível que nem percebi. — Ravena comentou com um sorriso afiado, observando os soldados humanos ainda com vontade de lutar. — Esse é o poder da Primeira Divis?o!
— Nossa vez. Vamos cuidar disso agora. — disse Carol, determinada, enquanto se colocava ao lado de Ravena.
Enquanto o novo exército avan?ava à distancia, o mini-ghoul olhava fixamente para Julius, como se algo no capit?o despertasse uma emo??o desconhecida. Seus olhos pequenos brilharam com inquieta??o.
"Essa pessoa... Ele seria capaz de me cortar!" pensou o pequeno ghoul, um calafrio percorrendo seu corpo.
— Deixe ele curar seus ferimentos. — exclamou o mini-ghoul, voltando sua aten??o para Julius. — Você quer ver aquela humana de novo, n?o é?
Julius hesitou por um momento, encarando o pequeno ghoul. O peso de suas palavras parecia ressoar em seu cora??o.
— Cem ghouls e um general... — Ravena quebrou o silêncio, avaliando o campo de batalha. — Isso é tudo o que restou do exército da garota mágica!
— Ainda estamos em desvantagem numérica! — respondeu Carol, seus olhos focados no inimigo que se aproximava.
Enquanto o grupo se preparava, o mini-ghoul, de repente, come?ou a dan?ar.
— O que diabos você está fazendo?! — exclamou Ravena, franzindo o cenho ao ver a pequena criatura girando e movendo os bra?os de forma quase ridícula.
— Acumulando energia! — respondeu o mini-ghoul com uma voz cheia de entusiasmo. Ele continuava seus movimentos desajeitados. — O monarca disse que eu poderia fazer isso antes de come?ar a lutar!
— Ele te ensinou a dan?ar? — Ravena perguntou, incrédula.
— N?o! Foi a Emilia! — disse o mini-ghoul, sem parar de girar.
Ravena suspirou, balan?ando a cabe?a enquanto manifestava sua foice.
— Se está funcionando, tudo bem... — disse ela, voltando sua aten??o para os exércitos inimigos que avan?avam.
As chamas do exército do Monarca do Fogo agora estavam mais próximas, tingindo o céu de laranja e vermelho, como se o próprio inferno tivesse sido convocado para o campo de batalha. Apesar disso, os soldados de Kay e os poucos humanos restantes seguraram suas armas com for?a, prontos para enfrentar a próxima onda de destrui??o.
O mini-ghoul continuava sua dan?a frenética, pequenas faíscas de energia come?ando a se formar ao seu redor.
— é melhor vocês se afastarem! — disse Carol, sua voz carregada de urgência, apontando para os humanos que ainda estavam próximos.
— Droga! — resmungou Julius, recuando com os humanos para trás, onde o general curandeiro já estava, pronto para aplicar seus poderes de cura. O som dos passos apressados ecoava, enquanto ele arrastava seus soldados feridos para uma área mais segura.
Distante dali, o confronto entre Kay e a garota mágica continuava, num espetáculo de pura destrui??o. Explos?es mágicas iluminavam o céu, cortando a escurid?o como raios de fúria. O cenário ao redor era uma paisagem devastada, como se o próprio mundo estivesse sendo rasgado pelas for?as do combate. A terra tremia com cada choque de energia, e o ar estava pesado com o cheiro de magia e fogo.
Kay estava imerso em uma batalha feroz, cada golpe que trocava com a garota mágica reverberava com uma intensidade imensa. Ele desviava de rajadas de luz e magia em um instante e contra-atacava com tempestades de vento no seguinte. Mas, apesar de sua habilidade, estava claro que o confronto era desigual. Sua energia estava sendo drenada enquanto a garota mágica, com sua magia destrutiva e habilidades misteriosas, parecia n?o esmorecer.
Ent?o, a amea?a que todos temiam chegou. O monarca do fogo, em toda sua glória infernal, desviou sua trajetória e come?ou a avan?ar na dire??o de Kay e da garota mágica. O calor imenso que ele irradiava fazia o ar tremer. Sua presen?a era um furac?o, uma for?a que parecia disposta a engolir tudo ao redor.
— Era o esperado. — Ravena murmurou com firmeza, seus olhos fixos na aproxima??o do exercito dos monarcas. Ela se virou, a determina??o estampada em seu rosto. — Vamos! — disse, avan?ando à frente dos outros generais.
O som da batalha aumentava, e os três exércitos, agora à vista, estavam se aproximando a todo vapor, como se o destino de todos fosse selado naquele momento. O restante do exercito da garota magica, os exércitos de Kay e o exército do monarca do fogo estavam prestes a colidir.
Enquanto isso, o combate de Kay contra a garota mágica n?o diminuía em intensidade. As explos?es mágicas no céu lan?avam sombras assustadoras, como se o próprio campo de batalha fosse engolido por um vendaval de destrui??o. Kay, ainda resistindo com o máximo de sua for?a, percebia que o confronto n?o duraria muito mais. O que vinha a seguir seria uma luta onde cada segundo contaria.
— Iriam me deixar de fora de algo t?o divertido assim? — disse o Monarca do Fogo, sua voz ressoando como um trov?o enquanto ele se aproximava, com o terreno tremendo sob seus passos flamejantes.