Gritos, sussurros, vozes, sons, um medo da própria escurid?o...

  Arrepios de medo me afrontam, n?o sei o porque que estou sentindo isso... é como se o mal tivesse me visitado enquanto eu n?o sabia.

  Tento abrir meus olhos mais n?o consigo, come?o a me desesperar e ent?o tudo fica quieto, o silêncio me apavora até que, escuto uma voz masculina porém suave falando comigo.

  ''Envolta da escurid?o,

  Eis seu manto formoso e sombrio,

  Nem mesmo as palavras podem descreve-lo.

  O silêncio é sua arma, sua aura negra é seu escudo

  E o medo de seus inimigos é seu deleite...

  HAHAHA! HAHAHAHA!! HAHAHAHAHA!!!''

  A voz sumiu repentinamente enquanto eu ia acordando e me deparando com a pequena sala. Eu sentia que algo estava errado, n?o havia ninguém e ent?o fui me levantar e sair da mesa, enquanto eu passava pelo espelho eu vi minha sombra, por um breve segundo achei q ela estivesse me observando, porém, logo o sentimento de ser observado foi embora no momento que eu abri a porta para sair daquele local.

  Support the creativity of authors by visiting the original site for this novel and more.

  Eu n?o sei se era coisa da minha cabe?a mas, o mundo parecia perder sua cor, sua felicidade, sua vida, entretanto, continuei andando como se nada tivesse acontecido para o pátio do orfanato.

  Até que eu encontrei alguém, era uma jovem e eu acabei n?o lembrando seu nome porém, no momento que ela olhou para meus olhos eu pude sentir ela ter um medo profundo de mim. Algo indescritível formou no rosto dela e ao tentar dizer algo sofria para terminar ''O-o-o-olá Cyne-fi-fin.''

  Respondi naturalmente ''Olá, você pode me dizer qual é seu nome?'' Ela ao ouvir minha pergunta se acalava ainda mais e corria de forma brusca para a sala principal.

  Ignorei ela mesmo achando tudo aquilo estranho e fui continuar meu caminho, chegando lá me deparo com as freiras dando ''aulas'' para as outras órf?s.

  Vendo o que era, pelo jeito difícil que as crian?as pronunciavam, era sobre ler e falar. Como eu n?o tinha nada para fazer fui para um banquinho perto de uma árvore, me sentei ali e fiquei olhando e olhando até chegar na hora para dormir que era até que bem cedo.

  Porém, ninguém me disse que algo estava mudando em mim naquele momento, nem mesmo eu poderia imaginar tal coisa...